domingo, 23 de dezembro de 2012

A pessoa mais aguardada dos séculos


A pessoa mais aguardada dos séculos


Joubert de O. Sobº
Devocional CRE de 21/08/06 – Nº. 12


Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel... ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor, Lc 2.25,26


A vinda de Jesus não foi uma surpresa. Ele era esperado há muito tempo. As promessas de Deus enviadas através de seus profetas e registradas nas Escrituras Sagradas haveriam de se cumprir. Por causa da promessa de Is 7.14 (uma virgem daria à luz um filho, o Messias), as virgens de Israel cultivavam a esperança de gerarem o Prometido, antes de se casarem. Portanto, a expectativa por sua vinda permeava a comunidade judaica da época.

A mulher samaritana aguardava sua chegada, João 4.25, e Jesus se apresentou como o Messias para ela, v.26. José de Arimatéia é apresentado como um homem que esperava o Reino de Deus, Lucas 23.51. Quando João Batista pergunta a Jesus: És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro? Lucas 7.19, implícito está a expectativa por sua vinda. Os magos viajaram esperando encontrar o Rei dos judeus, afinal avistaram sua estrela no Oriente, Mateus 2.2.

No Antigo Testamento há mais de 300 profecias detalhadas a respeito da vinda de Jesus: Moisés o previu, Deuteronômio 18.15-19; Miquéias, 700 anos antes, profetizou que nasceria em Belém, Mq 5.2; Zacarias, 500 anos antes, que seria traído por 30 moedas de prata, Zc 11.12,13; Davi profetizou seu sofrimento na cruz de forma espantosa. Mil anos antes de Jesus nascer, no Salmo 22, ele profetizou que os soldados romanos repartiriam suas vestes e sorteariam sua túnica, v.18; profetizou a crucificação, v.16, modelo de tortura usado pelos fenícios somente 300 anos antes de Cristo.

Jesus ressuscitou e subiu ao céu, mas sua volta será em breve, nas nuvens, assim como subiu, At 1.11. Ele continua sendo aguardado. A Igreja, sua noiva, o espera ansiosamente. Como um relâmpago ele voltará, Mateus 24.27. Apressemos sua volta levando sua palavra ao mundo. Ele disse: E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim, Mateus 24.14.

Amém! Ora, vem, Senhor Jesus! Ap 22.20.


Bibliografia
Não perca Jesus de Vista – Elben M. L. Cesar

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

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domingo, 16 de dezembro de 2012

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"Hoje é branco (Tapióca) e preta (Bonnie)!!!"
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sábado, 15 de dezembro de 2012

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Os valores e as escolhas


Os valores e as escolhas

Joubert de O. Sobrinho
10/12/2012

Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, 
Deuteronômio 30:19

Não consegui evitar um certo azedume nas entranhas após ler no jornal o artigo que comentava a escolha do fotógrafo profissional R. Umar Abassi. Ele preferiu gastar duas dezenas de segundos para fotografar um homem prestes a morrer nos trilhos do metrô de Nova York, ao invés de correr para tentar salvar sua vida. Foi uma escolha. Pior ainda: ele saiu da estação rapidamente para vender sua foto exclusiva ao jornal New York Post que, por sua vez, não fez por menos: publicou-a no dia seguinte na primeira página com o texto:


“Empurrado da plataforma do metro, este homem vai morrer”
“Condenado”

O fotógrafo informou às autoridades que usou o flash para alertar o condutor do vagão da presença do homem nos trilhos. Desde quando um flash em frente aos olhos facilita a visão? Alegar que o Código de Ética dos fotógrafos foi a razão do mesmo não ter agido em favor da salvação do coreano é bobagem. O código solicita que o fotografo evite interferir, influenciar ou alterar acontecimentos. Mas que acontecimentos? Mesmo quando a vida humana está em jogo? Por causa deste código muitos fotógrafos se esconderam por detrás das câmeras lavando as mãos feito Pilatos, enquanto poderiam tomar atitudes mais benignas. A mensagem que ele deixou foi clara: mais valem os milhares de dólares, a projeção de meu nome, um possível prêmio, que a vida de um cidadão qualquer. Ele escolheu a morte.

O valor da vida

Alegar esta regra antiética do código, contraria os princípios norteadores e responsáveis pela existência dos salva-vidas, dos bombeiros, dos policiais, dos médicos socorristas e agentes de saúde cuja prioridade é salvar vidas. Mas, o fotógrafo é “neutro”?!? Nem no mundo fantasioso dos quadrinhos há dúvida. Peter Parker, o Homem-Aranha, é fotógrafo, mas (analisando a natureza das histórias até aqui) seus sentidos-aranha indicam que mais vale salvar uma vida que fotografar sua morte!

O que está em jogo numa decisão como esta são os valores. Definindo com simplicidade, quando reconhecemos um valor nas coisas, inclinamo-nos a ter uma atitude favorável para com elas que se reflete nos nossos atos e escolhas. Se não valorizamos a vida nossas escolhas não darão prioridade a ela. O fotógrafo declaradamente agiu valorizando seu trabalho, sua profissão, seu ganho, ou seja lá o que for, mas não priorizou salvar a vida.

Expor a vida para salvar vidas

Em contrapartida, apresento-lhes uma grande heroína polonesa da Segunda Guerra Mundial que salvou 2.500 crianças judias do gueto de Varsóvia, falecida em 2008. Em março de 2007 a Polônia lhe prestou uma homenagem solene e seu nome foi proposto ao prêmio Nobel da Paz (ano em que escolheram Al Gore). No entanto, o memorial israelense do Holocausto, o Yad Vashem, lhe entregou em 1965 o título de Justo entre Nações, destinado aos não-judeus que salvaram judeus.


Irena Sandler
Nunca se considerou uma heroína. 
"Continuo com a consciência pesada por ter feito tão pouco", declarou.

Por valorizar a vida, Irena Sendler foi presa em sua casa em 20 de outubro de 1943. Durante o período em que ficou detida no quartel-general de Gestapo, foi torturada pelos nazistas que quebraram seus pés e pernas. Ainda assim, ela não deu informações. Logo depois, foi condenada à morte, mas milagrosamente foi salva quando a conduziam à execução por um oficial alemão que a resistência polonesa conseguiu corromper. 

Sendler continuou sua luta clandestina sob uma nova identidade até o final da guerra, trabalhando como supervisora de orfanatos e asilos em seu país. Quanto aos valores deixarei que essa mulher que optou escolher pela vida, pela bênção, Irena Sendler, mencione as breves e suficientes palavras que o fotógrafo, bem como a multidão de pessoas que pensam como ele, deveriam atentar para entender onde está a raiz do problema:


“A razão pela qual resgatei as crianças tem origem no meu lar, na minha infância. Fui educada na crença de que uma pessoa necessitada deve ser ajudada com o coração, sem importar a sua religião ou nacionalidade”
Irena Sendler