terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cultura da mentira

Cultura da mentira


Escrito por Outramente

Leia mais aqui: http://www.outramente.org/2012/10/cultura-da-mentira/#.UKs8xqViffd
Copyright © Outramente.org

Há alguns meses, incentivado pelas insistências de minha esposa, decidi trocar meu aparelho de telefone celular. Das infinitas gadgets tecnológicas disponíveis atualmente, o celular sempre foi a que menos me seduziu, de modo que as tentações para substituir aparelhos antigos por outros novos nunca me foram muito persuasivas. Por conta disso, o novo aparelho trazia uma série de novidades em relação ao outro, bem mais antigo. 

De todas essas novidades, a que mais despertou minha curiosidade foi uma tal de “chamada falsa”. Não é de hoje que o telefone celular tem funcionado como válvula de escape para situações constrangedoras do dia-a-dia: uma conversa chata, uma reunião que só pode se evitada por uma razão muito honrosa, ou mesmo para passar uma falsa impressão de influência social, dentre outras. Mas não posso negar que cheguei a ficar surpreso ao ver que a indústria não só reconheceu a prática, como oficializou a legitimidade dela, ao oferecer tamanha comodidade para seu exercício. 

A sofisticação do recurso é tal que é possível até mesmo gravar uma falsa conversa, para que a chamada soe mais “verdadeira”. Não é sensacional? A tecnologia a serviço do “bem-estar” da humanidade. Isso me levou a pensar no quanto nossa sociedade se tornou hipócrita. A mentira não é mais simplesmente aceita, mas é esperada, ela se tornou uma prática institucionalizada na nossa sociedade e uma ferramenta legítima na forma de se conduzir os relacionamentos interpessoais. 

Mas será que isso tudo é suficiente para reconhecer a mentira como um modo de vida viável? A cultura cristã contrapõe a mentira à própria natureza de Deus, negando a possibilidade de alguém se realizar plenamente numa existência de mentiras. Mas não se trata de uma questão meramente cultural. O tema é tão recorrente, que até o ateu Sam Harris — que não se pode dizer motivado por questões de moralidade religiosa — se dispôs a escrever, sob sua ótica naturalista, um ensaio sobre os benefícios de se deixar de lado a mentira. 

A verdade é que a mentira não enobrece nenhuma conduta humana. Ao contrário. Como alguém já observou, ela está sempre associada a outras práticas recriminadas pela sociedade, como adultérios, roubos, fraudes, conveniências, abusos e explorações. Não há como a mentira ser enobrecedora levando-se em conta os interesses por detrás de suas consequências últimas. 

Mesmo assim, alguns argumentos têm aparecido para justificar a prática da mentira. Um dos mais usados é aquele que atribui a ela uma espécie de função “terapêutica”, fundamental para a boa fluidez das relações humanas. Mentir seria necessário para aliviar a dor da verdade que muitos não suportariam. Na variação deste argumento, a mentira seria seria um mal menor, autorizado para evitar um mal maior. 

O que não apareceu ainda é quem fique contente em ser enganado por mentiras.

Leia mais aqui: http://www.outramente.org/2012/10/cultura-da-mentira/#.UKs8xqViffd
Copyright © Outramente.org

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Angela Merkel chama Cristianismo de “religião mais perseguida do mundo”


Angela Merkel chama Cristianismo de “religião mais perseguida do mundo”

Andrew E. Harrod
Numa palestra que deu em 5 de novembro de 2012 num sínodo da Igreja Luterana da Alemanha (Evangelische Kirche Deutschlands ou EKD), a chanceler alemã Angela Merkel recentemente provocou polêmica em toda a Alemanha.

Angela Merkel

O discurso de Angela na cidade de Timmendorfer Strand, na província alemã de Schleswig-Holstein, incluiu o comentário de passagem de que o “Cristianismo é a religião mais perseguida do mundo”. O governo federal da Alemanha transformou assim a proteção da liberdade religiosa, inclusive a dos cristãos, numa meta da política externa alemã.
O fato de que Angela selecionou de forma especial o Cristianismo desagradou aos defensores dos direitos humanos, conforme notícia da agência noticiosa alemã dapd. Wenzel Michalski, diretor do Observatório dos Direitos Humanos (ODH) na Alemanha, viu o conceito de Angela como “totalmente estúpido”, considerando que toda perseguição religiosa é errada, independente da religião. Wenzel citou os muçulmanos da Birmânia e os judeus do mundo inteiro como exemplos de não cristãos que são vítimas de perseguição.
Um representante da Anistia Internacional também viu a menção de Angela ao Cristianismo como “tola”. Jerzy Montag, um parlamentar do Partido Verde (Die Grüne), de forma semelhante julgou a avaliação de Angela como “equivocada”, considerando que qualquer categorização de perseguição entre as religiões “não é de forma especial útil para combater violações de direitos humanos”.
Heiner Bielefeldt, Inspetor de Liberdade de Religião ou Convicção do Conselho de Diretos Humanos da ONU, ecoou Jerzy ao avaliar a qualificação de Angela do Cristianismo como “de forma especial não útil”. Heiner se expressou como “muito cauteloso” com relação a tais análises quantitativas. “Números de rumores ocasionais” que indicam que há uma perseguição particularmente forte de cristãos “não têm exatidão e evidências suficientes”.
Entretanto, a filial alemã da organização internacional de assistência aos cristãos perseguidos, Portas Abertas, apoiou Angela. Um porta-voz da organização mostrou suas informações de que 80% de todas as pessoas que sofrem perseguição religiosa no mundo inteiro são cristãs, uns 100 milhões de pessoas ao todo. Volker Kauder, presidente do Partido Democrático Cristão e membro do Parlamento, também viu como acurada a atitude de Angela de dar prioridade aos cristãos como vítimas de diversificada perseguição religiosa no mundo inteiro. Para Volker, o simples ato de enumerar regiões tumultuosas do mundo como Egito, Eritreia, Iraque, Nigéria e Síria justifica a declaração de Angela. Volker colocou assim ênfase especial na situação que está piorando para os cristãos em anos recentes em países muçulmanos. O trágico destino desses cristãos, é claro, merece a atenção de outros cristãos na Alemanha.
Angela também recebeu o apoio de Alexander Dobrindt, o colega parlamentar de Volker e secretário-geral da União Social Cristã da Bavária, o partido regional que é irmão do partido nacional União Democrática Cristã. Alexander assim criticou de forma especial os membros do Partido Verde, declarando que a ênfase de Angela nos cristãos não estava de acordo com a “cosmovisão multiculturalista do Partido Verde” em que todas as culturas têm normas fundamentalmente iguais. Para Alexander, os membros do Partido Verde têm mau gosto ao quererem a celebração de feriados islâmicos na Alemanha, mas não quererem dar um centímetro de apoio à proteção dos cristãos no mundo inteiro.
As análises sobre perseguição religiosa no mundo inteiro indicam que Alexander está certo em rejeitar tais equivalências culturais. A classificação feita pela filial alemã de Portas Abertas dos 50 governos no mundo que cometem mais opressão religiosa, por exemplo, enumera quase que exclusivamente nações de maioria muçulmana como a Arábia Saudita e o Irã ou governos marxistas como China e Coreia do Norte. Muitos desses mesmos nomes aparecem regularmente entre os 17 Países de Particular Preocupação citados pela Comissão de Liberdade Religiosa dos EUA por sua repressão. Portanto, os dois maiores inimigos mundiais da liberdade religiosa em geral e do Cristianismo em particular são vários seguidores de Maomé e Marx.
Preocupações políticas práticas exigem que os líderes sempre considerem sensibilidades diplomáticas, mas Alexander, Volker e outros estão certos quando querem que tal sensibilidade não venha à custa da verdade tão necessária para a formação de políticas adequadas. Tal verdade requer, entre outras coisas, mencionar os nomes exatos das vítimas e perpetradores. Numa época em que ideias politicamente corretas estão dominando quase que o mundo inteiro, Angela Merkel, que é filha de um pastor luterano, merece elogio por sua reconfortante honestidade.
Andrew E. Harrod é pesquisador e escritor free-lance e tem um doutorado pela Faculdade de Direito e Diplomacia Fletcher e o título de advocacia pela Faculdade de Direito da Universidade George Washington.
Traduzido por Julio Severo do artigo do Family Security Matters: 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Missionários brasileiros presos no Senegal


Missionários brasileiros presos no Senegal




Os missionários José Dilson e Zenaide Moreira Novaes foram presos no Senegal sob acusação de tráfico de crianças, desvio de menores e formação de quadrilha, isso porque estavam evangelizando crianças muçulmanas.

O Senador Magno Malta defende o trabalho dos missionários e entrou em contato com o embaixador do Senegal no Brasil que lhe garantiu que em seu país não há perseguição religiosa, mesmo tendo maioria da população muçulmana.

José Dilson e Zenaide Moreira foram presos na semana passada por trabalharem no projeto Obadias, que tem como objetivo resgatar crianças que vivem nas ruas e com elas compartilhar o evangelho.

Ore pelos irmãos perseguidos


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

EMERSON FITTIPALDI E SUA FÉ EM JESUS


EMERSON FITTIPALDI E SUA FÉ EM JESUS




             
Um dos maiores automobilistas brasileiros, o primeiro a se tornar campeão de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, sempre que é entrevistado, fala com entusiasmo sobre a sua fé em Jesus. Ele, que foi bicampeão de Fórmula 1 em 1972 e 1979; campeão da CART (Fórmula Indy) em 1989 e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989 e 1993. Agora, ao completar 40 anos de sua primeira grande vitória, como já o fizera em outras ocasiões, testemunhou com convicção e entusiasmo sobre a sua conversão a Cristo.

          Na entrevista a Reginaldo Leme, declarou para começo de conversa: “A primeira coisa que eu vou dizer a todo mundo é: abra o seu coração para Jesus, para Deus. Quando isso acontece há uma mudança de comportamento e de relacionamento que acontece na vida daqueles que abrem o coração para receber o amor de Cristo. Você vai ter uma vida nova, muito mais alegre e equilibrada, e com valores diferentes”. Em outra entrevista, em 2006, dada à jornalista Juliana Vilar, da revista Isto É, ao ser perguntado se acreditava em Deus, sua resposta foi das mais reveladoras, ao dizer: “Acredito muito em Deus. Sou cristão batista, evangélico. Sou crente, com muita fé”.  

          Na verdade, a conversão de Fittipaldi aconteceu num momento difícil de sua vida. Em 1998 depois de sofrer dois acidentes graves, em disputa pela Fórmula Indy, quando por pouco não ficou tetraplégico. Mas, Deus, de forma extraordinária, como só Ele pode fazer, transformou aquele grande mal em bem. Sabedor do ocorrido, Alex Ribeiro, presidente dos Atletas de Cristo, foi visitá-lo no hospital e lhe falou do amor de Cristo, e ali nasceu um novo Fittipaldi, como ele mesmo declarou, complementando a resposta à pergunta que lhe fora feita se ele acreditava em Deus: “Claro que sempre acreditei em Deus, mas foi ele, (o Alex), que fez nascer a minha fé em Jesus Cristo”.

          Sobre as dificuldades que todos enfrentamos na jornada terrena, assim se expressou o grande campeão: “Aquele que tem a vida entregue a Deus supera os obstáculos de maneira mais fácil. Quando você tem dentro do seu coração a presença de Jesus, você supera todas as dificuldades”. E prosseguiu, dizendo: “A verdadeira vida cristã é uma vida totalmente nova, com valores que você vai poder passar aos seus filhos, aos seus amigos, às outras pessoas, num mundo tão difícil como este em que a gente vive hoje em dia”.

          Não resta dúvida de que esse vibrante testemunho merece ser divulgado entre os irmãos em Cristo e também entre os não-evangélicos, de vez que o mesmo demonstra que o Evangelho de Cristo, é de fato, “o poder de Deus, para salvação de todo o que crê” (Romanos 1.16); que Cristo tem poder e deseja salvar os pecadores, pertençam eles a esta ou àquela classe social, sejam ricos ou pobres, plebeus ou aristocratas, apedeutas ou letrados, desconhecidos da sociedade ou famosos, como é o caso de Fittipaldi. 

         A nossa oração é que outras pessoas famosas ou de destaque social em nosso país, sejam também quebrantadas, e aceitem pela fé, a salvação que só Jesus outorga. E que o façam enquanto Deus, em seu amor, lhes oferece esta grande oportunidade. Possa cada um atentar para esta mensagem inspirada: “No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te socorri; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” II Cor. 6.2.
   Pr Nilson Dimarzio