sábado, 9 de maio de 2015

Valeram as Penas!

À Família CEDUC

Devocional de 25.03.15 – Nº 06
Joubert de Oliveira Sob – Capelão

Valeram as Penas!

Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel. Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem. Isaías 7:14-15
 

A profecia de Isaías

Esta é uma profecia de Isaías a respeito do nascimento de Jesus 700 anos antes de acontecer. Jesus nasceria de uma virgem, seu nome seria Emanuel (Deus Conosco) e comeria manteiga e mel até saber rejeitar o mal e escolher o bem.


Manteiga - Manteiga é a gordura do leite (nata) batido. O leite figura a Palavra de Deus como um alimento básico, fundamental para o crescimento espiritual e que antecipa o alimento sólido indicado aos mais crescidos. Portanto, comer manteiga significa ter um maior ou mais profundo conhecimento da Palavra de Deus: 1Pedro 2.2; Hebreus 5.12. 
               

Mel - O mel é o líquido viscoso e doce produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores e processado por suas enzimas digestivas, sendo armazenado em favos nas colmeias para servir-lhes de alimento. No próprio capítulo 7 de Isaías, os Assírios, inimigos de Israel, são chamados de abelhas. O mel é figura da sabedoria adquirida através do sofrimento, Isaías 7:18-19. Jesus foi um homem de dores, Hebreus 4:15; Hebreus 5:7-8.
 

Sustentar e prover recursos para o cumprimento do propósito divino é o grande desafio para os pais e encarregados. José e Maria deram a Jesus instrução adequada tanto na Palavra de Deus quanto na condução da vida através da educação do pensamento, do comportamento, do desenvolvimento dos bons hábitos, suprindo-o com recursos possíveis e exemplos para que ele pudesse saber rejeitar o mal e escolher o bem.



A “Marquesa do pombal”

Uma manhã encontrei uma pomba filhote debaixo do carro. Pensei que estava doente, mas notei que todas as penas do rabo haviam sido arrancadas e algumas da asa esquerda, cortadas. Peguei uma caixa de papelão para protege-la e dei-lhe comida. Chamei-a “Marquesa do pombal”. Logo descobri que as penas arrancadas cresceriam. As cortadas teriam que ser arrancadas para poder crescer. Para crescer, alimento. Para arrancar penas, sofrimento. Assim fizemos. 



Demorou quatro meses para que as penas crescessem e ela pudesse voar. Em todo este tempo ela se alimentou e sofreu. Enquanto as penas não cresciam ela não voava direito. Tinha que sofrer a prisão até que pudesse voar. Quando as penas cresceram chegou a hora de soltá-la. Já teria condições de cumprir o propósito de sua vida. Estaria pronta para decidir “rejeitar o mal e escolher o bem”.


Do terraço de minha casa a soltei. Ela partiu num voo diferente; batia as asas sem parar, subindo muito acima da altura usual das pombas. Parecia experimentar a capacidade, testar todos os recursos que recebeu e compensar o tempo de aprisionamento. Subiu em círculos, planou e desceu até junto de outras pombas para detrás das copas das árvores distantes. Quando dei por mim estava com um sorriso congelado, estampado no rosto. Foi um voo de despedida, se bem que ela nem olhou para trás para dizer tchau. Mas eu não me importei. Meu sorriso expressava a satisfação de meu coração. Custou, mas valeu a pena. Ou seria melhor: “valeram as penas”?


A satisfação da missão cumprida

Deus quer nos preparar para cumprir o propósito de nossa vida. Isto inclui conhecer a sua Palavra e aprender com o sofrimento. Assim estaremos preparados como Jesus a rejeitar o mal e escolher o bem. Para o Pai custou caro nos alcançar com a salvação. Custou a vida de seu Filho. Mas ao olhar para sua, a minha, a nossa vida, espero que ele possa dizer com um sorriso de satisfação: - Valeu a pena!

Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito, Isaías 53:11
 






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