segunda-feira, 8 de junho de 2015

Como Jesus amou sua mãe Maria


                                                                                
À Família CEDUC


Como Jesus amou sua mãe Maria

 Devocional de 07.05.15 – Nº 09
Joubert de Oliveira Sobº – Capelão

Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. Jo 19.26,27

Na dor só importa o urgente
Uma vez senti a tremenda dor no abdome. Era uma cólica renal, a segunda maior dor depois da dor do parto. Logo aprendi uma coisa: em meio à dor, não se pensa em coisas de menor importância. Na dor, só o que é urgente e importantíssimo poderá ocupar nosso pensamento. 

Você sabe que Jesus sofreu muito antes e durante a crucificação. Dores insuportáveis percorriam seu corpo. Cãibras, deslocamento de juntas, músculos rasgados, nervos estirados, feridas inflamadas, dificuldade respiratória, além disso, a carga emocional da angústia diante da morte e o inimaginável peso espiritual de levar os pecados de todo o mundo sem nunca ter cometido pecado algum. Na cruz, em sua mente só havia lugar para o que era extremamente importante.

Em meio àquela imensa dor, Jesus olha para baixo e vê seu discípulo João, sua mãe Maria e outras mulheres. Enquanto a dor se agudiza e a morte se aproxima, Jesus considera que uma coisa muito importante precisa ser feita: pede a João que cuide de Maria como se fosse sua mãe; e a ela, que o tome por filho. João cumpriu fielmente este pedido levando-a para sua casa. 

Não é interessante? Para Jesus, cuidar de sua mãe era algo importantíssimo. Principalmente se lembrarmos que Jesus tinha irmãos e irmãs, ainda não convertidos, que poderiam assumir aquela responsabilidade (Mt 13.55,56; Lc 8.19-21; Jo 2.12; 7.3-10). Por alguma razão, naquele instante, Jesus não contava com eles.

O que aprendemos com isto?
1) é possível ter como mãe uma mulher que não nos gerou;
2) é possível ter como filho alguém que não foi gerado em nosso ventre;
3) nem sempre os filhos amparam seus pais;
4) é característica do amor divino fazer todo o possível para amparar os pais em sua velhice.

O que se tornou importante para a menina
Havia uma menina que amava sua avó. A velhinha lhe contava histórias e cuidava dela com carinho. Mas, a mãe da menina constantemente maltratava sua avó. Tanto que um dia a mãe expulsou a avó do quarto, tirou-lhe a cama e a fez dormir no chão da cozinha, numa esteira com tapetes. 


Quando a avó desprezada morreu, com muita tristeza a menina pegou a esteira e os tapetes, enrolou e procurou um lugar para os guardar. A mãe, vendo o que a filha fazia, perguntou:
             Por que você está guardando esses panos sujos?




Ela logo respondeu:

– Mamãe, quando você ficar velhinha como a avó, eu vou por você para dormir ali no chão da cozinha, sobre a esteira com tapetes.

Lembre-se que colhemos o que plantamos. Cuidemos de nossos pais com amor, honra e dignidade. Não precisamos reproduzir os erros de nossos antepassados. É promessa do Senhor abençoar a vida de quem tem esse cuidado:

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá. Êxodo 20:12


Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, Efésios 6:2