quarta-feira, 30 de março de 2016

O que tenho isso te dou


O que tenho isso te dou



Joubert de Oliveira Sobrinho
Devocional CEDUC de 10.03.16




Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! E, tomando- o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram; de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus. Atos 3.1-9.

O que realmente temos? O aleijado de nascença tinha algumas coisas importantes:

Transporte – Alguém o levava diariamente para a Porta Formosa. Ou era um parente ou um “contratado”, não sabemos. Mas para um aleijado privado da liberdade de movimento, ter quem o carregasse, já era grande coisa.

Um ambiente carregado de beleza – A Porta Formosa dava acesso ao Templo. Alguns dizem que era adornada com o belíssimo bronze de Corinto; imponente com 25 metros de altura e pesada; abrir e fechá-la era trabalho de dezenas de homens. Seu nome já indica sua rica aparência e, beleza, sempre foi uma moeda valorizadíssima em todos os aspectos.

Um lugar promissor – Convenhamos, ficar no caminho de quem está a buscar a Deus ou de quem sai de uma conversa (oração) com ele, é uma ótima posição. Quem está à busca de Deus tem a chance de estar menos rígido, rude ou egoísta. Quem o encontra tem a chance de estar mais quebrantado, alquebrado e gentil. Maior chance de ouvir o pedido das moedinhas. No ponto de vista dos desvalidos, o lugar prometia sucesso!

Enfim, possuir assistência, formosura e um “ponto comercial” de bons resultados não fazia dele um homem livre. Ele continuava o miserável aleijado de nascença, com alta rejeição social, dependente da boa vontade alheia e sem poder sustentar-se com o fruto do trabalho de suas mãos. Muitos de nós estamos no mesmo estado: tratamos os bens periféricos como centrais, nos apossamos deles, não doamos e continuamos coxos.

Esse aleijado estende as mãos para dois homens simples, Pedro e João, pescadores, distantes da praia costumeira no mar da Galileia. Eles vão orar no Templo, sem dinheiro para dar. Pedro diz: – Não possuo nem prata nem ouro, MAS O QUE TENHO, ISSO TE DOU: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!

Ninguém dá o que não tem. Pedro deu do que tinha: o convívio com Jesus e poder para curar em seu nome. O aleijado pulou, andou e dançou! 

Os valores que você realmente possui estão ao seu redor ou em seu coração? Conviver com Jesus capacita você a adquirir a vida eterna, o perdão de seus pecados, uma vida repleta da comunhão e do poder de Deus. Isto muda sua vida e a vida das pessoas ao seu redor.
 
Abração
Joubert, pr.