quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O maior no reino de Jesus


O maior no reino de Jesus



Joubert de O. Sobº

Quem é o maior no Reino dos céus? E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus. Mt 18.1-14

Os arqueólogos, ao escavarem cidades antigas encontraram, ao lado dos templos pagãos, cemitérios com vasos. Nestes havia ossos e restos de crianças usadas para sacrifício. O sacrifício de crianças era comum entre os cananeus, povos que habitavam nas terras que Deus prometeu ao povo de Israel. O culto a Baal e Astarote incluía estes sacrifícios. Os profetas de Baal no tempo do rei Acabe eram assassinos de crianças!

Na Roma e Grécia antiga os pais eram os donos, os proprietários de seus filhos e tinham o “direito” de matá-los ou abandoná-los nas florestas ou encostas das montanhas a fim de que fossem comidos pelas feras, pássaros ou tomados por viajantes para abusos ou sacrifícios, caso desejassem. A prática de matar os filhos era aplaudida socialmente e aprovada como um gesto digno. 

Em 1880, as missionárias Sofie Reuter e Anna Jakobsen se chocaram com o infanticídio na China. Os pais que não quisessem os recém-nascidos, principalmente meninas, levavam-nas para as “torres dos bebês” e os abandonavam para morrer de fome ou comidos por aves. As missionárias passaram a levar estas crianças, cuidando delas e salvando-as da morte certa. 

Adam Smith (escritos da obra A riqueza das nações) – menciona que, em 1776, todas as noites, bebês eram abandonados nas torres de bebês ou afogados na água. Algumas pessoas tinham esse ofício repugnante com o qual ganhavam sua subsistência. Era um trabalho, um serviço reconhecido e contratado pelos pais.

Até 1800 na Índia havia a prática do satie, infanticídio onde os pequeninos eram lançados pelos pais ao mar. Os missionários pressionaram para que essa prática - bem como outras semelhantes - fosse abolida. Hoje o aborto, em virtude do sexo do bebê, está voltando a crescer na Índia pela diminuição da influência cristã.

Quando Jesus veio à Terra seus ensinos mudaram o pensamento humano. A valorização da vida está na essência de sua mensagem. Os cristãos passaram a pensar a vida como sagrada

A igreja passou a salvar muito bebês e crianças abandonadas, adotando-as e a criando-as em família por causa da fé. O aborto, o infanticídio,  o abandono desapareceram na igreja primitiva Com estes valores foram fundadas as civilizações ocidentais com a ética de valorização da vida humana que persiste até hoje (leis, proteção, punição, programas sociais, etc.). 

Nem sempre as crianças tiveram o respeito que têm hoje. Vivemos numa nação que foi fundada sobre valores cristãos de respeito à vida. E isto se deve unicamente a Jesus Cristo e ao Evangelho que trouxe a valorização da vida. 

Infelizmente, nos países onde  evangelho não teve pleno acesso, a desvalorização da vida ainda está presente.

Na sociedade judaica, nos tempos de Jesus, embora as crianças tivessem o amor de seus pais, socialmente não tinham status, eram desprezadas. Pode imaginar o espanto quando Jesus apresentou uma criança representando o maior no reino dos céus? Para o discípulo de Jesus, tornar-se como uma criancinha significava ser considerado sem importância, pois era a imagem das posições mais inferiores da sociedade (pobres, mendigos, prostitutas, cobradores de impostos, os pequeninos, os últimos).

Um dia Jesus ficou muito bravo com os discípulos porque eles estavam impedindo as crianças de se achegarem a ele. Então ele pegou cada criança, uma por uma, e impondo as mãos sobre elas, as abençoou.

Você tem abençoado as crianças? Aproveite a oportunidade! Você foi uma criança abençoada? Se você pertence a Jesus você é um se seus pequeninos. Ele vai abençoar sua vida e demonstrar o valor que ele lhe dá.

E, tomando-as nos seus braços e impondo-lhes as mãos, as abençoou. Mc 10.15,16

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