sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Entrevista: Lynn Margulis


Entrevista: Lynn Margulis

 | Em Ciências


A bióloga e professora Lynn Margulis, conhecida por suas pesquisas sobreendossimbiose e viúva do astrônomoCarl Sagan, foi entrevistada para a edição de Abril de 2011 da Discover Magazine.
Na polêmica entrevista, Margulis critica o neo-Drawinismo, questiona a seleção natural como principal mecanismo evolutivo, sugere uma abordagem diferente sobre a AIDS e diz que ela “não é controversa, é correta”.
A proposta deste blog não é a de necessariamente endossar as idéias da bióloga, mas mostrar, a partir das próprias palavras de uma cientista notória que é falsa a idéia propagandeada pela mídia e por alguns divulgadores de ciência de que não há controvérsia em torno da Teoria da Evolução.
A entrevista é longa e pode ser vista em inglês no endereço da revista. Recomendo fortemente a leitura completa.
Abaixo, destaque para algumas de suas respostas.
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A maioria dos cientistas diria que não há controvérsia sobre a evolução. Por que você discorda?
Todos os cientistas concordam que a evolução ocorreu, que toda vida vem de um ancestral comum, que houve extinção, e que novos táxons, novos grupos biológicos, têm surgido. A pergunta é: é a seleção natural suficiente para explicar a evolução? É o condutor da evolução?
E você não acredita que a seleção natural é a resposta?
Este é o problema que tenho com o neo-darwinistas: Eles ensinam que o que está gerando novidade é a acumulação de mutações aleatórias no DNA, em uma direção definida pela seleção natural. Se você quiser os ovos maiores, você continua selecionando as galinhas que estão colocando os maiores ovos, e você começa a ter ovos cada vez maiores. Mas você também terá galinhas com penas defeituosas e as pernas bambas. A seleção natural elimina e talvez mantém, mas não cria.
Esta parece ser uma objeção bastante básica. Como, então, você acha que a perspectiva neo-darwinista se tornou tão arraigada?
Na primeira metade do século 20, o neo-darwinismo se tornou o nome para as pessoas que reconciliaram o tipo de mudança evolutiva gradual descrita por Charles Darwin com as regras de Gregor Mendel sobre a hereditariedade [que ganhou reconhecimento disseminado por volta de 1900], no qual traços fixos são passadas de uma geração para a seguinte. O problema é que as leis da genética mostraram estase, não mudança.

Não há dúvida de que Mendel estava correto. Mas o darwinismo diz que houve mudança através do tempo, uma vez que toda vida vem de um ancestral comum.
Então Mendel pedeu alguma coisa? Darwin estava errado?
Eu diria que ambos estão incompletos … Mas os neo-darwinistas dizem que novas espécies surgem quando mutações ocorrem e modificam um organismo. Eu fui ensinada seguidas vezes que o acúmulo de mutações aleatórias levou a mudatações evolutivas, a novas espécies. Eu acreditei até que procurei pelas as provas.
Que tipo de evidência virou você contra o neo-darwinismo?
O que você gostaria de ver é um bom exemplo para a mudança gradual de uma espécie para outra em campo, em laboratório, ou no registro fóssil e de preferência em todos os três. O grande mistério de Darwin foi não ter registro nenhum anterior a um ponto específico [datado de 542 milhões de anos por pesquisadores modernos], e então, de repente, você começa a ter no registro fóssil quase todos os principais tipos de animais…Não há gradualismo no registro fóssil.
Algumas de suas críticas à seleção natural soam muito parecidas com as de Michael Behe, um dos defensores mais famosos do “design inteligente”, e você ainda têm debatido Behe. Qual é a diferença entre seus pontos de vista?
Os críticos, incluindo os críticos criacionista, estão certos sobre suas críticas. É apenas que eles não têm nada para oferecer, a não ser o design inteligente ou “Deus fez isso.” Eles não têm alternativas que sejam científicas.
Você afirma que o principal mecanismo da evolução não é a mutação, mas a simbiogênese, em que novas espécies surgem através da relação simbiótica entre dois ou mais tipos de organismos. Como isso funciona?
Todos os organismos visíveis são produtos de simbiogênese, sem exceção. As bactérias são a unidade … Simbiogênese reconhece que cada  forma visível de vida é uma combinação ou uma comunidade de bactérias.
…Os órgãos dos sentidos dos vertebrados têm  cílios modificado: As hastes e células cone do olho têm cílios, e o órgão de equilíbrio no ouvido interno é forrado com cílios sensoriais. Você inclina a cabeça para um lado e pedrinhas de carbonato de cálcio em seu ouvido interno atingem os cílios. Isto é conhecido desde pouco depois da microscopia eletrônica surgir em 1963. Cílios sensoriais não vieram de mutações aleatórias. Eles vieram através da aquisição de um genoma inteiro de uma bactéria simbiótica que já podia sentir a luz ou movimento.
Espere – você está sugerindo que a AIDS é realmente sífilis?
Existe uma vasta literatura sobre a sífilis abrangendo desde o ano de 1500 até depois da Segunda Guerra Mundial, quando a doença foi supostamente curada por penicilina. No entanto, os mesmos sintomas agora descrevem AIDS perfeitamente. Está no nosso artigo “Ressurgimento do grande imitador”. Nossa reivindicação é que não há evidências de que o HIV é um vírus infeccioso, ou até mesmo uma entidade, se tanto. Não há nenhum trabalho científico que comprove que o vírus HIV causa a AIDS. Kary Mullis [vencedora do Prêmio Nobel de 1993 para o seqüenciamento de DNA, e bem conhecida por seus pontos de vista científicos não convencionais] disse em uma entrevista que ela foi à procura de uma referência que justifiquem que o HIV causa a Aids e descobriu: “Não há nenhum documento desse tipo.”
Por que você tem a reputação de ser uma herege?
Qualquer um que é abertamente crítica aos fundamentos da sua ciência é persona non grata. Eu sou crítica da biologia evolutiva que se baseia em genética de populações.
Você já está cansada de ser chamado de polêmica?
Eu não considero minhas idéias controversas. Eu as considero certas.
http://www.outramente.org/2011/08/entrevista-lynn-margulis/

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Pela fidelidade de Jesus

Pela fidelidade de Jesus



Joubert de O. Sob
Devocional CRE de 22.08.11


Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Ap 2.10

Para que pudéssemos ter a Vida Eterna, Jesus teve que cumprir uma missão, uma obrigação, um compromisso até o fim. Para que se possa cumprir uma missão é necessária a virtude da fidelidade. Sem fidelidade nada garante que cumpriremos nossas obrigações até o fim. Mas, o que é ser fiel? Ser fiel é guardar a fidelidade, é cumprir aquilo a que se obriga, é ser exato, pontual, constante, firme, perseverante. É fácil concluir que Jesus é Fiel.

Jesus poderia desistir no meio do caminho. Poderia se livrar da enorme pressão que passou a sofrer. No Getsêmani ele pediu ao Pai que, se possível, afastasse o cálice do seu sofrimento, mas ele declarou preferir fazer a vontade do Pai. Na hora de sua prisão Pedro tentou defendê-lo ferindo Malco na orelha com sua espada, mas Jesus o impediu dizendo que se quisesse poderia pedir ao Pai doze legiões de anjos a seu favor, mas que não o faria, por ter um compromisso a cumprir.

E assim, por assumir fielmente seu compromisso de nos salvar, deixou que o prendessem e o matassem na cruz para ressuscitar no domingo pela manhã. Ele foi fiel à vontade do Pai e fiel ao seu amor por nós. Não desistiu da missão.


No ano 76 d.C., o vulcão Vesúvio entrou em erupção e destruiu as cidades de Herculano e Pompéia. A destruição foi descrita por Plinio, o jovem que estava numa cidade distante de onde podia visualizar Pompéia. Ele relata uma forte explosão do vulcão do qual subiu uma fumaça preta que atingiu as mais altas camadas da atmosfera, abrindo-se depois como um pinheiro. Uma hora depois desceu sobre Pompéia uma chuva de pedras ferventes. Os telhados não suportavam e as pedras atingiam as pessoas dentro das casas. Para se ter uma ideia, houve lugares em que se acumulou mais de quatro metros de pedras. Logo após desceram as cinzas envoltas em gases, com calor em torno de quinhentos graus, ceifando quem ainda estava vivo.

Junto a uma das portas de Pompéia estava um soldado romano de sentinela. Enquanto o povo corria para salvar a vida, os superiores do soldado devem ter se esquecido dele. Como não tinha ordem de sair dali, ficou no posto heroicamente até morrer talvez pelos vapores sulfurosos asfixiantes ou pelas cinzas ardentes que rapidamente atingiram a cidade. Séculos depois ao escavarem as ruínas de Pompéia, encontraram os restos do destemido soldado que morreu em seu posto cumprindo seu dramático dever militar. O capacete, a lança e a couraça desta sentinela fiel estão hoje no Museu de Nápoles como exemplo de fidelidade ao dever.


Todos nós temos obrigações a cumprir: com Deus, com as pessoas que nos rodeiam e conosco mesmo, com os nossos valores. Sempre que pensarmos em desistir de nossas obrigações é bom que nos lembremos da sentinela. Se por um dever humano, militar, um soldado entrega a vida, muito mais devemos nos dedicar para cumprir a missão que Deus nos deu. Ele nos prometeu os recursos e a sua presença.

Não desista de suas obrigações. Seja fiel; cumpra-as até o fim. Se hoje você pode ser perdoado de seus pecados e herdar a vida eterna foi porque Jesus foi Fiel.

Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. Mt 10.22

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Poder do Madeiro Verde



O poder do madeiro verde


Devocional CRE 05.09.2011
Joubert de O. Sobº




Porque os cavalos de Faraó, com os seus carros e com os seus cavaleiros, entraram no mar, e o SENHOR fez tornar as águas do mar sobre eles; mas os filhos de Israel passaram em seco pelo meio do mar. Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças. E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR, porque gloriosamente triunfou; e lançou no mar o cavalo com o seu cavaleiro. Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água. Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou. E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR que te sara. Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas. Êx 15.19-27.



Os versos acima descrevem uma festa que ocorreu logo após o povo hebreu vivenciar um grande milagre e uma grande libertação. O grande milagre foi que o mar se abriu para que todos passassem a seco. As águas se abriram como muros à direita e à esquerda e permaneceram abertas até que o último hebreu chegasse ao outro lado. A grande libertação foi que o exército do Faraó, que queria cativá-los novamente, foi destruído inteiramente após Moisés ordenar às águas que se fechassem. A alegria era contagiante. Miriã, acompanhada de muitas outras mulheres, saiu dançando e cantando com o tamborim nas mãos, exaltando a Deus pelo milagre e pela libertação.


Logo depois Moisés fez o povo partir daquele lugar de festa porque deveriam chegar à terra prometida. Após andarem pelo deserto de Sur por três dias, não encontraram água. Até que chegaram ao um lugar chamado Mara onde havia água, porém, intragável de tão amarga. O povo reclamou de Moisés e Moisés clamou a Deus. Deus lhe mostrou uma árvore que, lançada nas águas, tornou as águas doces. Então puderam beber dela livremente. Ali Deus lhes deu os estatutos, uma ordenança e os provou, revelando-se como o Deus que sara.


Novamente levantaram acampamento e seguiram por um dia de caminhada e chegaram a Elim. Ali havia doze fontes e setenta palmeiras, um oásis para descanso de todo o povo.



Desta história retiramos grandes ensinos para nossas vidas.

1. Não podemos estacionar e passar a viver dos milagres e libertações do passado. Elas são marcos, sinais, memórias, referências que nos revelam o amor de Deus, porém temos que continuar caminhado e progredindo para o alvo a que fomos chamados, o cumprimento do propósito de Deus.


2. Para chegar à “terra prometida” passamos por desertos. O nome do deserto em que caminharam era Sur. Esta palavra significa muro, muralha, fortificação. São ocasiões em nossa vida em que sofremos resistências, impedimentos que visam nos fazer desistir de caminhar.



3. Na caminhada pode até faltar elementos básicos para manutenção da vida: água. Água é fundamental para a vida humana. Três dias sem água já corremos risco de vida. O sofrimento vem para todos, ninguém está imune à angústias na caminhada da vida com Cristo. A promessa de Deus é que ele estará conosco na angústia, mesmo quando a vida está em risco. É a hora de nos lembrar dos milagres e livramentos do passado e raciocinar: o Deus que nos chamou à terra prometida, nos fez passar em seco pelo meio do mar e nos livrou do exército inimigo nos deixaria morrer de sede no meio do caminho?


4. Haverá momentos em que a vida nos oferecerá amarguras para beber. O lugar se chamava Mara que significa “amargo”. Há muitas fontes de amargura para nosso coração neste mundo. Este mundo “jaz (está) no maligno”, portanto está repleto de tristezas e angústias fruto do pecado. Nestas horas teremos que escolher que atitude tomar.


5. Temos que escolher entre clamar ou reclamar. O povo reclamou contra Moisés três dias depois de fazerem festa. Aos olhos deles, ele era o “culpado” daquela situação crítica. Não raro, em tempos de crise, procuramos por culpados para a situação. E murmuramos injustamente. Não entendemos que Deus está nos provando para nos aperfeiçoar. Moisés optou por clamar a Deus e esperar dele uma solução. Clamar é chorar, gritar, chamar por ajuda. 

6. A resposta de Deus pode ser incomum. Talvez os murmuradores do povo quisessem mudar de lugar, procurar outras fontes, voltar para a beira do Mar Vermelho. Talvez até o próprio Moisés esperasse outra saída para a crise. Mas Deus trouxe uma solução impensada. Mostrou-lhe uma árvore que deveria ser cortada e lançada nas águas para que se tornassem doces, potáveis. E assim aconteceu. O povo pode saciar a sede porque as águas amargas se tornaram doces.

O que significa a árvore cortada e lançada nas águas amargas?

Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos... Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco? Lc 23.28,31.


Jesus fala de si mesmo como o madeiro verde, a árvore que foi cortada e lançada nas águas amargas da humanidade. Ele tem poder de tornar a águas de amargura dos nossos corações em águas doces, potáveis. Nossa vida seria uma fonte de amargura, não fosse o seu sacrifício por nós.

Os momentos de crise e provas podem trazer uma profunda revelação de Deus. Deus lhes deu mandamentos, ordenação e os provou naquela situação crítica. Porém, depois de lhes dar solução através do lenho, revelou-se o Deus que cura, preserva e restaura o seu povo. A amargura traz adoecimento e enfermidades. Ele providenciou cura para nós em Jesus Cristo.


Não desista. Deus providencia dias melhores à frente. A apenas um dia de caminhada a partir de Mara o povo chegou a Elim, um oásis com doze fontes de águas puras e setenta palmeiras para o povo descansar à sombra. O tempo em Mara era de prova e conhecimento de Deus. Há um descanso adiante, há fontes abundantes e segurança. Jesus afirmou que as águas de nosso coração seriam excelentes e abundantes:


Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. João 7.38

Eis que foi para minha paz que eu estive em grande amargura; tu, porém, amando a minha alma, a livraste da cova da corrupção; porque lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados. Isaías 38.17


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Elmo atuando até na TV alemã!!!

Elmo é um jovem atleta e professor de Educação Física (foi professor do CRE 1) e está na Alemanha trabalhando para ensinar futebol com a bênção de Deus.



Confesso que não entendi nada... 

Mas prestei uma atenção...!!!

Até ouvi: Brasilianscht, futibol, xucrutes, churrasco, famili, etceterem...

domingo, 14 de agosto de 2011

For Annie e Amy...

Em memória de Amy Winehouse...



Por mais ação cristã
Em busca de Annies e Amys ao nosso redor...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Uma vida desperdiçada


UMA VIDA DESPERDIÇADA

Devocional CRE - 08.08.2011
Joubert de O. Sobº

A pessoa sensata vê o perigo e se esconde; mas a insensata vai em frente e acaba mal. Provérbios 22:3 

Este texto nos ensina que uma pessoa que tem bom senso examina o ambiente, descobre onde está o perigo, aprende a respeito dele, o observa com vigilância para dele se esconder cuidadosamente, preservando a si mesmo. Mas o simples, o tolo, o ingênuo, ultrapassa os limites de risco e acaba sofrendo o dano, pagando o preço do descuido. 

O lado ruim dessa verdade, infelizmente, ocorreu na vida de uma linda menina que nasceu em 14 de setembro de 1983 em Londres, numa família de origem judaica, cujo pai era motorista de táxi e sua mãe, farmacêutica. Ela tinha um irmão mais velho, portanto sua chegada alegrou ainda mais aquela casa.

 

Os pais imaginam o futuro dos filhos. Seus pais também imaginaram e desejaram o melhor para ela. Ela cresceu como uma menina normal, feliz, rodeada de tudo o que seus pais podiam lhe dar. E saudável.


Ela brincava de esconde-esconde, gostava de balé e dos animais. 

Como todas as meninas de sua idade, ela gostava de ir para a escola, correr e brincar na hora do intervalo. 


E ela continuou crescendo como uma alegre criança que tinha o mundo pela frente para descobrir e conquistar. Ela ganhou a sua primeira guitarra elétrica aos 13 anos de idade. A música era seu hobby e seu nome é Amy.


Segundo os pais de Amy, ela não demonstrava muito talento e cantava timidamente. Eles acreditavam que ela não tinha muitas expectativas. Mas o tempo foi passando e ela aos 16 anos já cantava profissionalmente ao lado de um amigo, um cantor de soul.




Acontece que as oportunidades sempre aparecem. Oportunidades boas e más. A boa oportunidade foi que ela gravou um CD com suas composições e que fez muito sucesso. Ela revelou possuir um talento especial. Sua voz era uma novidade entre as cantoras de seu tempo. A oportunidade má aconteceu quando alguém lhe ofereceu alguma bebida e ela aceitou. Depois alguém lhe ofereceu algum tipo de drogas e ela também quis experimentar.


Ao mesmo tempo em que experimentava o sucesso vertiginoso, passou a afundar no vício de álcool e drogas, ultrapassando os limites, como alguém que abandonou o bom senso e se dispôs a andar por um caminho pensando que teria algum controle sobre ele. Nisso ela foi ingênua demais. O vício começou a cobrar um alto preço. Dominou sua vida e passou a corroer seu sucesso.




Em meio ao êxito da carreira artística, sua saúde começou a deteriorar. Ela experimentou prisões, brigas, escândalos, ferimentos, vergonha...






Ela até tentou sair do vício internando-se em clínicas de reabilitação, mas nisso ela não teve sucesso.

Recentemente Amy surpreendeu a muitos ao declarar que sonhava em ter filhos e ser feliz em um lugar que, segundo ela, estaria longe do cotidiano em que vivia. 

Mas ela não teve tempo de ver cumprido esse desejo.



Ela morreu...

Morreu porque ingeriu uma mistura explosiva de álcool e drogas.

Ela foi encontrada morta sozinha em seu quarto. Era 23 de julho de 2011.

A cerimônia fúnebre aconteceu no dia 26 de julho de 2011, uma terça-feira, em Londres, seguindo os preceitos da religião judaica. 

Você que leu esta triste história também terá boas e más oportunidades. Seja sábio e sensato e diga não ao álcool e às drogas e a todo tipo de atitude ou comportamento que o leva à destruição e ao desperdício da vida. Preserve-se do mal e não precisará pagar o preço que ele cobra. 

Para Amy Winehouse agora é tarde demais. 

Mas, você ainda tem a escolha de andar pelo caminho da vida. 

Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. Provérbios 14.12

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14.6











segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A erva daninha e a boa planta




Joubert de Oliveira Sobrinho
Devocional CRE de 01.08.11

“Brilhantes” ideias malignas

Na semana passada tomei conhecimento de que alguns jovens tiveram uma ”ideia” que eles devem ter considerado “brilhante”:  molharam um cãozinho com alguma sustância inflamável, colocaram fogo e o filmaram até morrer. Depois colocaram o filme na Internet. Eu não quis ver essas imagens porque entendo que atos como estes denigrem o ser humano e rebaixa a humanidade à barbárie criminosa. Sabemos que é crime maltratar animais, mas o que dizer de um comportamento como este? Refiro-me à desgraçada “ideia” que alguém teve, considerando-a “genial” e, ao invés de ser impedido pelos que estavam ao redor, pelo contrário, obteve apoio.

Paulo falou sobre os que desprezam o conhecimento de Deus:

E, como eles se não importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convém... estando cheios de toda iniqüidade... desobedientes ao pai e à mãe... sem afeição natural... sem misericórdia; os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem. Rm 1.28-32

É por isso que Paulo orienta-nos por duas vezes a não nos cansarmos de fazer o bem:

E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Gl 6.9
E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 2 Ts 3.13 

Se ele insiste nisso é porque é possível alguém desanimar de fazer o que é bom, gracioso, digno de honra e nobre (este é o significado da palavra bem no grego). Mas é bom que a gente pergunte: Por que podemos nos cansar de fazer o bem?

Por que podemos nos cansar de fazer o bem?

A resposta está na própria natureza. Os agricultores são trabalhadores da terra. Eles sabem que para produzir grandes colheitas é preciso muito trabalho: arar da terra, limpar, adubar, no tempo certo plantar, regar, esperar crescer para depois colher.

Por outro lado você já viu uma “produtiva plantação de mato”? O mato não exige nada. Ninguém precisa plantá-lo. É só deixá-lo crescer. É chamado de erva daninha, isto é, nociva, má, que causa estragos. É uma praga que atrapalha o bom trabalho dos agricultores que precisam retirá-lo continuamente, senão, pode impedir o crescimento da boa planta.

Assim é o pecado na natureza humana. É como o mato: nasce sem esforço, não precisa plantá-lo, não precisa fazer força, ele está presente no coração humano e se manifesta constantemente frutificando em más ações. Para o mal qualquer pessoa tem ideias que ela considera “geniais”. Os maus pensamentos brotam em suas mentes como se fossem inspirações do inferno a ponto de enojarem a todos os que ouvem.

O bem custa caro. É preciso esforço, perseverança, vitória sobre o desânimo, insistência. E estas atitudes cansam. O importante é não desistir de fazer o bem, porque no devido tempo havemos de colher.

Fazer o bem é uma ideia melhor

Soube de um jovem que, após encontrar-se com amigos no centro da cidade, voltava para a Universidade acompanhado de um de seus professores. Andavam por uma estrada que cujas laterais eram terras aradas, que estavam sendo preparadas para o plantio. Nelas havia alguns trabalhadores que estavam terminando o serviço pela hora da tarde. Estes deixavam seus sapatos na beira da estrada para tornar a calçá-los quando saíssem da terra.

Ao ver um dos pares de sapato o jovem teve uma daquelas “ideias brilhantes”. Propôs ao professor pegar um par de sapatos e escondê-lo e depois ficar atrás das árvores para avaliar a reação do trabalhador. O professor logo o desestimulou de fazer aquilo lembrando que seria um ato de maldade com um homem simples, sofrido e que não seria bom acrescentar-lhe preocupações e aborrecimentos. Porém, resolveu desafiar o aluno a fazer algo melhor, mais inteligente, mais nobre, mais digno de honra, enfim, mais gracioso. Então lembrou o jovem que o trabalhador era pobre e ele, o aluno, era rico. Assim propôs que o jovem coloca-se uma moeda de grande valor em cada sapato do homem. Aí, sim, eles se esconderiam atrás das árvores e veriam a sua reação. O jovem gostou da ideia e, apesar do custo, colocou as moedas nos sapatos e aguardou o trabalhador chegar.

O homem saiu do campo, limpou os pés, pegou um dos sapatos para calçar e viu a moeda. Pegou-a, olhou para estrada como se procurasse por alguém. Depois a guardou no bolso. Ao calçar o outro sapato notou outra moeda. Neste momento o homem a pegou nas mãos, ajoelhou-se e em alta voz orou:

- Senhor, muito obrigado! Saí de casa deixando minha mulher doente e meus filhos sem pão! O Senhor tocou um coração bondoso para que pudesse me suprir. Muito obrigado! Abençoa quem fez isto!

O professor voltou-se para o aluno e perguntou o que ele tinha achado. O jovem reconheceu estar recompensado, feliz e surpreso por ter ajudado ao trabalhador ao invés de ter-lhe gratuitamente causado um aborrecimento. Prometeu a si que pensaria muitas vezes antes de agir de forma a causar prejuízo a alguém, mesmo por brincadeira.

Sabe amados, fazer coisas ruins é muito fácil. Qualquer um pode fazer. A maldade humana é como o mato. As “ideias” brotam na fértil mente pecaminosa. Por outro lado, fazer o bem tem um custo, exige mais energia, esforço, suor. Seja sábio. Não se canse de fazer o bem, porque você vai colher muitos bons frutos de todo o bem que fizer.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Valores modernos...


Repasso a obra abaixo como uma ótima 
descrição da realidade de nosso tempo...
Abração
Joubert


Quino,
o cartunista argentino autor da Mafalda,
desiludido com o rumo
deste século no que diz
respeito a valores e educação, 
deixou impresso
no cartum o seu sentimento




  
  





A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos (e educação) nos tempos atuais.

"Você não é um ser humano que está passando por uma experiência espiritual. Você é um ser espiritual que está vivenciando uma experiência humana."   Wayne W. Dyer


terça-feira, 19 de julho de 2011

Quer conhecer um MILAGRE?

Ela vive um milagre todos os dias.

Elisa é esposa do Pr. Francisco da Família São Bernardo com quem gravamos um CD anos atrás. Leia, em suas próprias e breves palavras, o que ela tem experimentado. Se você quiser entender os detalhes desta ação sobrenatural de Deus, pode até conversar com ela no Facebook (basta clicar no nome dela sob a foto) ou na própria igreja em S. Bernardo. Principalmente se você está vivendo uma situação sem saída, ou se não crê que Deus possa operar milagres ainda hoje! Foi lá (no Facebook) que ela postou esta mensagem.
Joubert O. Sobº




                “Essencial é para a fé não ver e crer no que não se vê” 
Louis Bourdaloue


“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem”
Hebreus 11:1

Há 5 anos recebi um diagnóstico de câncer no cérebro (glioblastoma nivel IV – maior grau de malignidade), sendo inoperável e incurável.

Eu teria 6 a 9 meses de vida, segundo vários médicos. 

Se puder, procure na Internet esta doença para entender sua gravidade. Simplesmente não há casos de cura!!!

Há mais de 4 anos tenho vivido sem a compreensão deles. 

Exames recentes ainda confirmam a presença do tumor, miraculosamente “estacionado”. 

Eu esperava ouvir que ele deixou de existir ou está cauterizado!!! Mas o Senhor continua a falar: você precisa crer no que não se vê!! todos os dias... Esta é a fé que agrada a Deus!!! 

Quero viver os meus dias servindo-O e agradecendo pelo presente que Ele tem me dado: a vida! 

Quero usufruí-la plenamente em nosso ministério, com nossos filhos, nossa família, nossos amigos... e crendo, mesmo não vendo!!!