quinta-feira, 25 de abril de 2013

NEM A MORTE SEPAROU Esqueletos da Idade Média são encontrados de mãos dadas


Nem a morte separou
Esqueletos da Idade Média são encontrados de mãos dadas

Por Guilherme de Souza em 24.04.2013 as 14:00

Enquanto escavavam um cemitério na cidade de Cluj-Napoca (Romênia), um grupo de arqueólogos encontrou algo inusitado: dois esqueletos, um de homem e outro de mulher, enterrados de mãos dadas, uma possível transgressão da clássica sentença “até que a morte os separe”.

“É um caso estranho, uma espécie de ‘Romeu e Julieta’”, compara Adrian Rusu, líder da equipe. Ao contrário dos personagens de Shakespeare, contudo, o casal romeno aparentemente não cometeu suicídio. “O homem parece ter morrido acidentalmente, já que o [osso] esterno foi quebrado por um objeto contundente [não afiado]“.
  
Eles ainda não encontraram uma explicação física para a morte da mulher, o que leva a crer que ela morreu de derrame ou de ataque cardíaco – ou, se quisermos manter o romantismo, de “tristeza”.

De acordo com informações veiculadas pelo jornal romeno Adevarul, o casal teria vivido entre 1450 e 1550. No começo desse período, o cemitério fazia parte de um monastério dominicano (e, se o casal tivesse cometido suicídio, algo considerado um pecado, não teria sido enterrado lá) e, mais tarde, foi “secularizado” e passou a integrar uma escola de música.

Próximo ao local, também foi encontrado o esqueleto de uma criança, mas ainda não se sabe se há alguma relação com o casal.[Huffington Post, Daily Mail UK]

Fonte: HypeScience
http://tinyurl.com/d7t286e

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Espontaneidade fabricada: como a opinião da população é manipulada pelos engenheiros sociais


Espontaneidade fabricada: como a opinião da população é manipulada pelos engenheiros sociais
Dr. Fábio Blanco

É notório que as técnicas de manipulação psicológica em massa estão bem avançadas. Lançando mão das experiências de Pavlov, das intuições de Milton Erickson e de outras experiências desenvolvidas por experts no comportamento humano, institutos travestidos de beneficentes arrancaram a Psicologia dos laboratórios e clínicas e a conduziram para os centros de estudo, onde o objetivo tem sido desenvolver métodos de controle e direcionamento coletivos, aplicando-os desavergonhadamente na população.



Obviamente, o indivíduo ordinário, normalmente alheio às questões desse nível, sequer faz ideia de que seus gostos e escolhas podem não ser tão livres quanto ele imagina. É provável que seja mesmo completamente dirigido e sequer desconfie que isso aconteça.

Se observarmos, por exemplo, a mudança de opinião que vem ocorrendo na sociedade, em relação a comportamentos que antes eram tidos universalmente como reprováveis, como é o caso do homossexualismo, do divórcio, do aborto etc., é difícil acreditar que tais mudanças aconteceram espontaneamente, e não como reações provocadas por um meticuloso trabalho de engenharia social.

Ilustrativamente, o exemplo dos estudos de Leon Festinger mostram uma das formas possíveis dessa manipulação. Em suas experiências, o professor concluiu que uma pessoa, ao fazer uma escolha, se expõe aos elementos cognitivos contrários a essa escolha, os quais, dependendo de sua relevância, podem causar maior ou menor pressão psicológica, o que ele denomina dissonância cognitiva, e reclamam invariavelmente por alívio. Para diminuir essa pressão, o indivíviduo buscará elementos cognitivos apropriados que corroborem sua opção e, assim, diminuindo a força dos dados contrários, diminua consequentemente a dissonância.

Compreendendo o resultado desses estudos e observando o comportamento da sociedade, considerando, também, a constância da propaganda em favor das bandeiras libertinas, a qual todas as pessoas têm sido expostas há vários anos, não é difícil imaginar a intensidade da dissonância provocada, já que a convicção original da imoralidade dessas condutas situa-se exatamente na posição contrária do que é divulgado ininterruptamente pelos meios de comunicação em massa. A opção por uma posição moralmente conservadora é confrontada, ininterruptamente, com a ideia de que essa posição é errada, passível inclusive de reprimenda. Um cidadão comum, moralmente conservador, sofre todo o tempo, em nossa sociedade contemporânea, a pressão de ter sua posição contestada e reprovada por uma falsa opinião pública fabricada nas salas dos engenheiros sociais.

O sr. Festinger, porém, foi além em suas experiências e ainda detectou algo mais interessante. Quando alguém é exposto, por meio de ameaças ou promessas, à imperiosidade de publicamente acatar uma ideia, o que ele chama de condescendência forçada, mantendo, no entanto, uma opinião privada que seja conflitante com a declaração pública, isso gera invariavelmente também uma dissonância, que, obviamente, reclama por solução. Ocorre que, concluiu o pesquisador - e aqui está o dado surpreendente -, forçar um indivíduo a argumentar abertamente em favor de uma opinião contribuirá, muitas vezes, não para que a dissonância se torne mais forte, mas para que haja uma mudança da opinião privada em favor dessa mesma opinião pública, como forma de aliviar a pressão existente.

Assim, não é difícil entender a manipulação que está sendo empreendida na sociedade contemporânea. Obrigando a pessoa que originalmente defendia uma posição conservadora em relação aos temas morais, por meio de ameaças, como o de receber o estigma de intolerante, homofóbico, retrógrado e até criminoso, a publicamente acatar a ideia da normalidade e até dignidade de tais condutas, a engenharia social aplicada impõe sobre ela uma pressão psicológica que clama por alívio. Porém, ao impeli-la a agir constantemente em favor dessa condescendência forçada, a solução encontrada pela pessoa, muitas vezes, não será o conflito aberto contra aquilo que está contra suas convicções íntimas, mas, pelo contrário, como a experiência descrita demonstrou, sua adesão àquilo que lhe era contrário. Forçá-la a não criticar condutas tidas por ela como reprováveis, fazendo com que seja obrigada a, quando instada a falar sobre os tema, sempre ter que fazer ressalvas que diminuem a crítica, quando não invertem-na para um elogio, como vimos, pode conduzi-la a acatar exatamente a ideia que antes criticava.

Por isso, quando observamos a sociedade aderindo, em massa, à aprovação de todo o tipo de conduta que antes era tida simplesmente por imoral e reprovável, sabemos que isso não se dá porque essa mesma sociedade, por meio da reflexão, do debate e da razão chegou a essa conclusão, mas, unicamente, porque foi conduzida, como um gado pelo pasto, pelos peões comprometidos com a criação de uma sociedade segundo suas próprias dementes utopias.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

“Entrada do Inferno” descoberta na vizinhança do Anticristo

“Entrada do Inferno” descoberta na vizinhança do Anticristo 

Exclusivo: Joel Richardson argumenta que Gogue e Magogue vêm da Turquia moderna

Joel Richardson
Uma importante descoberta arqueológica na região oeste da Turquia pode conter uma pista profética sobre a nação da qual o Anticristo algum dia surgirá no cenário mundial.
De acordo com uma recente reportagem da Fox News, arqueólogos descobriram a antiga “entrada do inferno.” Não literalmente, é claro, mas em vez disso descobriram um antigo templo pagão conhecido como “Portal de Plutão,” a caverna que se cria ser o portal do Hades, na mitologia greco-romana.



De acordo com o geógrafo grego Strabo, a caverna emitia um vapor denso que mataria qualquer pessoa que tivesse contato com ele. Conforme Francesco D’Andria, o arqueólogo que descobriu a entrada: “Podíamos ver as propriedades letais da caverna durante a escavação. Vários passarinhos morreram ao tentarem chegar perto da abertura quente, mortos instantaneamente pelos vapores de dióxido de carbono.”

Alguns estudantes de profecia notaram a semelhança da entrada do inferno ao “Abismo” conforme está descrito no livro do Apocalipse:
“Assim que ela abriu o poço do Abismo, subiu dele fumaça como a de uma colossal fornalha. O sol e o céu escureceram com a fuligem que saía do Abismo. Desta fuligem saíram gafanhotos que vieram sobre a terra e lhes foi concedido poder como o dos escorpiões da terra.” (Apocalipse 9:2-3 KJA)

O que é mais interessante sobre esse achado e sua relação com a profecia da Bíblia é o fato de que a entrada foi descoberta em Pamukkale, na Turquia, conhecida nos tempos antigos como Hierápolis. De acordo com o historiador do primeiro século conhecido como Plínio, o Velho, Hierápois era também conhecida como “Magogue.”

Aliás, era especificamente essa antiga conexão turco-magogue que fazia parte da compreensão de um grande número de teólogos judeus e cristãos com relação à região da qual os exércitos de Gogue e Magogue viriam para a terra de Israel.

Gogue e Magogue, de acordo com o profeta bíblico Ezequiel, são exércitos dos inimigos finais do povo judeu, os quais invadiriam a terra de Israel logo antes da volta de Jesus. Embora os mestres de profecia hoje se apeguem à ideia de que a Batalha de Gogue e Magogue é uma batalha preliminar e distinta da Batalha do Armagedom, essa convicção é de fato uma opinião relativamente nova e minoritária dentro da história da igreja. Considere a seguinte pesquisa parcial sobre as opiniões de teólogos, tanto cristãos quanto judeus, que há muito esperavam que os exércitos anticristãos de Gogue e Magogue viriam da terra da Turquia:

Hipólito de Roma (170–235), um teólogo cristão primitivo, em suas crônicas, conectou Magogue com os gálatas na Ásia Menor, ou Turquia moderna.

Moisés Ben Maimonides (também conhecido como Rambam) (1135–1204), o reverenciado mito judeu, em Hichot Terumot, identificava Magogue como estando na fronteira da Síria e moderna Turquia.

Nicolau de Lira (1270–1349), um estudioso hebreu e renomado exegeta bíblico, cria que Gogue era outro título do Anticristo. Lira também afirmou que a religião dos “turcos,” um termo usado para se referir aos muçulmanos em geral, era a religião do Anticristo.

Martinho Lutero (1483–1546) compreendia que Gogue era uma referência aos turcos, os quais Deus havia enviado como flagelo para castigar os cristãos.

Sir Walter Raleigh (1554–1618), em sua História do Mundo, também colocava Magogue na Ásia Menor, ou Turquia moderna:
“Contudo, não dá para se negar que os citas dos tempos antigos que vieram do nordeste devastaram a melhor parte da Ásia Menor, e se apossaram da Cele-Síria, onde construíram Citópolis e Hierápolis, que os sírios chamam de Magogue. E a referência de Ezequiel a essa Magogue é muito clara, pois a cidade de Hierápolis, ou Magogue, fica exatamente ao norte da Judeia, de acordo com as palavras de Ezequiel, que das regiões do Norte essas nações deveriam vir.”

John Wesley (1703–1755), em suas Notas Explicativas sobre Ezequiel 38 e 39, identificava as hordas de Gogue e Magogue com “as forças do Anticristo” que viriam da região da moderna Turquia.

Jonathan Edwards (1703–1758), um dos mais renomados teólogos da história americana, também via a Turquia moderna como a nação que traria a invasão de Gogue e Magogue.

John Nelson Darby (1800–1882), evangelista britânico-irlandês e pai do moderno dispensacionalismo e futurismo, em sua Sinopse dos Livros da Bíblia, vê Gogue como as forças finais do Anticristo que Deus trará contra Israel:
“Gogue é o fim de todas as interações de Deus com respeito a Israel, e que Deus levanta essa potência arrogante a fim de manifestar na terra, mediante um juízo final, Seus tratamentos com Israel e com os gentios, e para plantar Sua bênção, Seu santuário e Sua glória no meio de Israel.”

C.I. Scofield (1843–1921), autor da Bíblia de Referência Scofield, via o oráculo de Gogue de Magogue em Ezequiel 38 e 39 como falando da Batalha do Armagedom. Scofield falou do oráculo de Ezequiel do seguinte modo:
“A destruição deveria sobrevir no auge da última tentativa louca de exterminar o remanescente de Israel em Jerusalém. A profecia inteira pertence ainda ao futuro ‘dia de Jeová’; Isaías 2:10-22; Apocalipse 19:11-21 e à Batalha do Armagedom (Apocalipse 16:14).”

Charles Lee Feinberg (1909–1995), um proeminente comentarista judeu messiânico em seu comentário sobre Ezequiel, declara: “Os exércitos do capítulo 38-39 parecem estar incluídos nas confederações universais vistas em Zacarias 12 e 14.”

Charles Ryrie, em sua Bíblia de Estudo Ryrie, vê Gogue e suas hordas como o Anticristo e seus exércitos.

Dave Hunt, apologeta, escritor e comentarista de programa de rádio, identifica a Batalha de Gogue e Magogue com outras profecias do Anticristo e a vê como uma referência à batalha final do Armagedom.

Dava para citar muitos outros teólogos cristãos proeminentes. Se todos esses teólogos estão corretos, e o Anticristo/Gogue realmente virá da moderna nação da Turquia, então certamente pareceria conveniente que a Turquia fosse a sede da localização mitológica da antiga entrada do inferno.

Traduzido por Julio Severo do artigo do WND: ‘Gate to hell’ discovered in Antichrist’s neighborhood