À Família CEDUC
Devocional de 25.03.15 – Nº 06
Joubert de Oliveira Sob – Capelão
Valeram as Penas!
Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem
conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel. Manteiga e mel comerá, quando
ele souber rejeitar o mal e escolher o bem. Isaías 7:14-15
A profecia de Isaías
Esta é uma profecia de Isaías a
respeito do nascimento de Jesus 700 anos antes de acontecer. Jesus nasceria de
uma virgem, seu nome seria Emanuel (Deus Conosco) e comeria manteiga e mel até
saber rejeitar o mal e escolher o bem.
Manteiga - Manteiga
é a gordura do leite (nata) batido. O leite figura a Palavra de Deus como um
alimento básico, fundamental para o crescimento espiritual e que antecipa o
alimento sólido indicado aos mais crescidos. Portanto, comer manteiga significa
ter um maior ou mais profundo conhecimento da Palavra de Deus: 1Pedro 2.2;
Hebreus 5.12.
Mel - O
mel é o líquido viscoso e doce produzido pelas abelhas a partir do néctar das
flores e processado
por suas enzimas digestivas,
sendo armazenado em favos nas colmeias para servir-lhes
de alimento. No próprio capítulo 7 de Isaías, os Assírios, inimigos de Israel,
são chamados de abelhas.
O mel é figura da sabedoria adquirida através do sofrimento, Isaías
7:18-19. Jesus foi um homem de dores, Hebreus 4:15; Hebreus 5:7-8.
Sustentar e prover recursos para o
cumprimento do propósito divino é o grande desafio para os pais e encarregados.
José e Maria deram a Jesus instrução adequada tanto na Palavra de Deus quanto
na condução da vida através da educação do pensamento, do comportamento, do
desenvolvimento dos bons hábitos, suprindo-o com recursos possíveis e exemplos
para que ele pudesse saber rejeitar o mal e escolher o bem.
A “Marquesa do pombal”
Uma manhã encontrei uma pomba filhote
debaixo do carro. Pensei que estava doente, mas notei que todas as penas do
rabo haviam sido arrancadas e algumas da asa esquerda, cortadas. Peguei uma
caixa de papelão para protege-la e dei-lhe comida. Chamei-a “Marquesa do pombal”.
Logo descobri que as penas arrancadas cresceriam. As cortadas teriam que ser arrancadas
para poder crescer. Para crescer, alimento. Para arrancar penas, sofrimento.
Assim fizemos.
Demorou quatro meses para que as
penas crescessem e ela pudesse voar. Em todo este tempo ela se alimentou e
sofreu. Enquanto as penas não cresciam ela não voava direito. Tinha que sofrer
a prisão até que pudesse voar. Quando as penas cresceram chegou a hora de
soltá-la. Já teria condições de cumprir o propósito de sua vida. Estaria pronta
para decidir “rejeitar o mal e escolher o bem”.
Do terraço de minha casa a soltei.
Ela partiu num voo diferente; batia as asas sem parar, subindo muito acima da
altura usual das pombas. Parecia experimentar a capacidade, testar todos os
recursos que recebeu e compensar o tempo de aprisionamento. Subiu em círculos,
planou e desceu até junto de outras pombas para detrás das copas das árvores
distantes. Quando dei por mim estava com um sorriso congelado, estampado no
rosto. Foi um voo de despedida, se bem que ela nem olhou para trás para dizer tchau. Mas eu não me importei. Meu
sorriso expressava a satisfação de meu coração. Custou, mas valeu a pena. Ou
seria melhor: “valeram as penas”?
A satisfação da missão cumprida
Deus quer nos preparar para cumprir
o propósito de nossa vida. Isto inclui conhecer a sua Palavra e aprender com o
sofrimento. Assim estaremos preparados como Jesus a rejeitar o mal e escolher o
bem. Para o Pai custou caro nos alcançar com a salvação. Custou a vida de seu
Filho. Mas ao olhar para sua, a minha, a nossa vida, espero que ele possa dizer
com um sorriso de satisfação: - Valeu a
pena!
Ele
verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito, Isaías 53:11
Nenhum comentário:
Postar um comentário