terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quando a irmã Candinha orou por mim



Joubert de O. Sobº
Devocional 02 JayCbe – 18.02.11

Grande parte do ministério de Jesus, além de ensinar, estava em curar doentes de várias enfermidades:
Mateus 4:24  E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
Lucas 4:40  E, ao pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de várias doenças lhos traziam; e, impondo as mãos sobre cada um deles, os curava.
Lucas 6:19  E toda a multidão procurava tocar-lhe, porque saía dele virtude que curava todos.

Depois de curar as pessoas, ele ensinou os discípulos a fazerem o mesmo:
Mateus 10:1  E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda enfermidade e todo mal.
Mateus 10:8  Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Lucas 10:9  E curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o Reino de Deus.

E eles o fizeram e continuaram a fazer:
Lucas 9:1  E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades;
Lucas 9:2  e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos.
Lucas 9:6  E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda a parte.
Lucas 10.17  E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.

Por que haveríamos de parar?
Além da ordem direta de Jesus a todos os seus discípulos para imporem as mãos sobre enfermos para que sejam curados, ainda há um dom de cura, onde quem o possui é usado de forma especial e distinta:

Marcos 16.17,18 E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
1 Coríntios 12:9  e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
1 Coríntios 12:28  E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

Nunca vou esquecer...
Eu estava me sentindo muito mal e não queria brincar. Minha mãe logo percebeu. Com a mão em minha testa sabia que eu ardia em febre. Mesmo assim fui com ela à igreja. Nem me lembro do culto. Eu tinha uns sete anos. Só me lembro de minha mãe, na porta da igreja, chamando aquela irmã que costumava orar pelas pessoas.

A irmã Candinha era uma negra de quase oitenta anos que andava lentamente e curvada com o peso do tempo. Com uma das mãos se apoiava em uma bengala, com a outra segurava onde podia. Sua voz esganiçada e rouca saía não sem esforço da garganta, depois de driblar a má adaptada dentadura. Sempre tinha um lenço na cabeça devido ao pouco cabelo. Era simples e pobre. Dizia-se que descendia de família de escravos e tinha visto e vivido muita injustiça. Mas seus olhos eram muito brilhantes. Em sua face havia vivacidade excepcional; a alegria de seu sorriso remoçava a face enrugada. Ela amava orar e estar com Deus.

Minha mãe lhe disse que eu estava doente e pediu que orasse por mim. A irmã Candinha pôs as mãos ossudas, com dedos compridos, em minha cabeça. A pele de suas mãos era escura por cima e clara por baixo. Ela fechou os olhos e, mesmo curvada, levantou a cabeça pedindo ao Senhor que me curasse. Ordenou que toda a enfermidade saísse em Nome de Jesus. Enquanto ela orava fiquei todo aquecido da cabeça aos pés, por dentro e por fora.

Mal ela disse o Amém, senti uma bela dor de barriga. Minha mãe, espantada, me viu sair do templo e deslizar pelo corredor lateral em direção ao banheiro. Bem, desculpe mencionar, mas toda a enfermidade foi para o esgoto... Fui curado imediatamente.

Muito tempo, muitas curas e enfermidades se passaram. Em minha família, mesmo orando, algumas doenças só foram embora com remédios. Outras, não foram embora. Melhor dizendo: elas foram embora com as pessoas... Mas uma coisa eu aprendi: aquela ordem de Jesus continua valendo.

A oração é o seu primeiro ou último recurso?
Quantas vezes oramos somente quando a situação já está insuportável?! Por que não orar antes? Você costuma chamar alguém para orar por você ou com você por algum assunto em que precisa de direção ou livramento? Você já se ofereceu para orar com alguém ao perceber sua angústia? Você gostaria que orassem com você agora?

Mas, minha mente cética pergunta: e se não houver cura?
Então farei o que sempre faço quando não oro. Com uma diferença: já permiti que Jesus fosse à frente naquele assunto, como alguém que por amor, dever ou educação concede a honra a seu Amigo, permitindo que entre em um ambiente antes de si.

Peço a Deus que faça de você uma “irmã Candinha” ou um “irmão Candinho”. Alguém que apesar da fragilidade e simplicidade, ama a Deus e ousa praticar o que Ele ensinou.

Ele escolheu salvar você


Joubert de Oliveira Sobº
Devocional CRE – 21.02.11

E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam: Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça, agora, da cruz, e creremos nele; confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus. Mt 27.41-43

Jesus salvou a muitos

Jesus livrou muitas pessoas de situações críticas. Grande parte de seu ministério foi dedicado a trazer solução para casos sem esperança, estados insolúveis e definidos de infortúnio, miséria, luto e angústia.

Ao entrar na cidade de Naim Jesus achou-se diante de uma multidão que carregava um defunto, filho único de uma viúva. Jesus condoído por ela, disse-lhe: - Não chore. Tocou o esquife e disse ao rapaz morto: - Jovem, eu ordeno a você: levante-se! O moço sentou-se no caixão e começou a falar, e Jesus o entregou à sua mãe, Lc 7.11-16. Que enorme salvação Jesus trouxe para aquela mãe que, além de viúva, havia perdido seu único amparo.

Noutra ocasião Jesus curou um cego de nascença. Que perspectiva tinha um cego naqueles tempos a não ser mendigar e depender de pais, parentes ou da boa vontade de conhecidos durante toda a vida? Jesus cuspiu na terra, fez lodo e aplicou nos olhos do cego ordenando-lhe que se lavasse no tanque de Siloé. O cego, após lavar os olhos, passou a enxergar tudo! Jesus o salvou daquele destino inevitável e impossível de ser alterado pelos homens.

Um leproso prostrou-se diante de Jesus dizendo: — Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser!
 Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: — Sim! Eu quero. Você está curado. No mesmo instante a lepra desapareceu! Lc 5.12-14. Muitos foram os livramentos excepcionais que Jesus proporcionou aos desesperançados, salvando aos que estavam nas piores crises de suas vidas.

“Médico, cura-te a ti mesmo”

Agora a situação era impensável. Jesus havia sido preso, espancado e agora pendia numa cruz como alguém sem salvação, sem esperança, em dor e sofrimento. Seus inimigos com ironia logo expressaram o que para eles lhes soava como discrepância: - Salvou os outros e a si mesmo não pode salvar-se... Jesus já havia predito este momento: - Sem dúvida, me direis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo, Lc 4.23.O que, de fato, estava ocorrendo naquele momento de afronta dos incrédulos? Talvez a história que se segue possa esclarecer-nos.

A história do velho pregador

Quando o jovem pastor apresentou o orador convidado, um velho pregador caminhou para o púlpito e contou a sua história:

Um pai, o seu filho, e um amigo deste navegavam pela costa do pacífico quando foram surpreendidos por uma terrível tempestade que virou o seu barco, varrendo-os para o oceano. Agarrando uma corda de salvamento, numa fração de segundo, o pai teve de tomar a mais dolorosa decisão da sua vida — para quem iria atirar a outra ponta da corda e qual o que iria sacrificar? Ele sabia que o seu filho tinha aceitado Cristo no seu coração e o outro rapaz não.

Angustiado, o pai gritou “Eu te amo filho!” e atirou a corda ao amigo do seu filho. Quando puxou o rapaz de volta para o barco capotado, o seu filho já tinha desaparecido por entre as ondas. O seu corpo nunca foi encontrado. O pai sabia que o filho entraria na eternidade com Jesus e não conseguia suportar a ideia do seu amigo passar a eternidade sem Cristo.

Uma revelação surpreendente

No final do culto, um adolescente da igreja aproximou-se do homem e disse:

- É uma história interessante, mas... qual o pai que, no seu juízo perfeito, iria sacrificar a vida do seu filho na esperança de que o outro rapaz se tornasse Cristão?

- Tens alguma razão no que dizes — respondeu o velho pregador. A história parece não ser realista. Mas eu estou aqui hoje para lhe dizer que esta história me dá uma ideia sobre o que terá sido para Deus sacrificar o Seu Único Filho por nós.  

E continuou: - Sabe... Eu era aquele pai, e este seu jovem pastor era o amigo do meu filho.

Os fariseus que assistiram à morte de Cristo disseram: “Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se”. E eles tinham a razão. Naquele momento Jesus não podia fazer as duas coisas, então, Ele escolheu salvar você.

Você quer receber, hoje, a sua oferta de salvação?

Com base em relato mencionado em
A Palavra Para Hoje - Nº 12, pg. 23.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A quem você vai encorajar hoje?


Joubert de Oliveira Sobrinho
Devocional CRE – 07.02.11
JayCBe – 12.02.11

A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra. Pv 12.25

Encorajar significa dar coragem, incentivar, estimular. Em nossas interações pessoais somos mais desencorajados do que encorajados. É muito mais fácil desestimular e desanimar alguém do que animar e incentivar. É preciso avaliar nossos relacionamentos. O que as pessoas sentem quando terminam de conversar conosco? Encorajamos ou desanimamos as pessoas? A maioria de nós espera ouvir uma boa palavra, encontrar alguém ou algo que nos dê ânimo ou nos estimule positivamente para continuarmos a caminhada diária.

Às vezes um comentário infeliz, uma má brincadeira de amigos, uma insensibilidade ou maldade de alguém pode nos desanimar profundamente. Por outro lado, como é bom quando alguém nos faz um elogio, nos fala algo que nos alegra e incentiva.

O que uma boa palavra fez pela ciência

Edmond Halley era um cientista muito dedicado. Ele foi o primeiro astrônomo a teorizar que os cometas seriam objetos periódicos e previu que no ano de 1758 um cometa cruzaria o sistema solar. Devido a essa previsão, em sua homenagem, o cometa passou a ser chamado cometa de Halley. 

Edmond Halley

Ele e seus amigos da Royal Society tinham um problema: queriam encontrar uma explicação para a mecânica do movimento planetário. Como os planetas mantinham seus movimentos ao redor do sol? Por que não escapavam para o espaço? Por que não eram atraídos definitivamente para o Sol? Alguém chegou a oferecer um prêmio para quem conseguisse provar as teorias apresentadas.

Nessa busca, Halley foi visitar Isaac Newton em Cambridge. Isaac era um cientista muito trabalhador e frutífero. Apresentou obras que contribuíram significativamente com a matemática, química, física, mecânica e também, teologia, pois ele amava a Bíblia, lendo e pesquisando-a constantemente. Ele disse: 

A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.

Acredita-se, inclusive, que muitas das suas descobertas não foram anotadas. 

Halley apresentou-lhe a questão e, para sua surpresa, Newton já havia resolvido o problema dos movimentos planetários. Inclusive já teria elaborado os cálculos matemáticos demonstrando que a órbita seria uma elipse, porém as anotações se extraviaram. Ele não sabia onde os havia guardado.

Isaac Newton

Então, Edmond Halley, reconhecendo a ímpar genialidade de Newton e também, sua modéstia, o encorajou a reescrever os cálculos oferecendo-se para publicar seu trabalho e pagar as despesas da impressão dos livros. Newton encorajado, animado e estimulado por Halley, escreveu uma das maiores obras-primas produzidas pela mente humana, o Philosofiae Naturalis Princípia Mathematica (Princípios Matemáticos da Filosofia Natural) em 1687, obra que estabeleceu as bases para o estudo da Matemática e mudou a forma como as pessoas viam o mundo.

Provavelmente este é o livro de ciências naturais de maior influência jamais publicado. Ele contém as Leis de Newton para os movimentos dos corpos que formam a fundação da mecânica clássica, assim como a Lei da Gravitação Universal. Na formulação das teorias da Física, Newton desenvolveu um campo da matemática conhecido como Cálculo. Ele conseguiu provar o que Kepler afirmava apenas empiricamente sobre o movimento dos planetas.

Ilustração da obra Principia


    
Frontispício (primeira capa do livro)

















































E se Halley, com inveja de Newton, o desestimulasse de reescrever os cálculos? Toda humanidade perderia. Graças a Edmond Halley, Newton pode documentar suas descobertas e enriquecer o mundo. Não é à toa que Newton escreveu esta frase numa carta para Robert Hooke em 15 de Fevereiro de 1676:

"Se enxerguei mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes.”

Certamente Halley foi um dos gigantes em cujos ombros Newton subiu.


Jesus sempre nos encoraja a perseverar no que é correto

Jesus sempre nos encoraja a continuar e não desistir de fazer o que é certo. Sua Palavra nos anima. Jairo recebeu a notícia da morte de sua filha enquanto levava Jesus para sua casa para orar por ela. Jesus, ao ouvir a má notícia, lhe disse: Não temas; crê somente, e será salva. Lc 8.50. Por causa desta palavra de encorajamento Jairo não desistiu, levou Jesus até sua casa e sua filha que estava morta foi ressuscitada.

Durante a caminhada com Jairo uma mulher que tinha uma hemorragia por doze anos o tocou e foi curada. Jesus parou a caminhada e forçou que ela se revelasse perante todos. Ela temerosa, pois violava a Lei ao estar no meio da multidão sendo uma mulher doente, após explicar sua situação, foi encorajada por Jesus: E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz. Lucas 8:48. Ter bom ânimo é o mesmo que ter coragem.

Muitas vezes Jesus encorajou pessoas com palavras boas. Essas palavras estão direcionadas a nós hoje: Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. João 16:33.
Na verdade Jesus é o grande gigante nos ombros do qual subimos para olhar para a vida eterna que ele nos prometeu dar. Ele renunciou sua Glória e sua Vida para nos encorajar a voltar para a casa do Pai.

Você é daqueles poucos que animam, encorajam e estimulam os outros a fazerem o que é bom ou é daqueles muitos que desanimam as pessoas ao seu lado? Experimente dizer algumas palavras boas para alguém; faça um elogio sincero; veja o que há de bom nas pessoas e diga para elas o que você vê. Está disposto a ser um gigante para que outros subam em seus ombros? A quem você vai encorajar a fazer grandes coisas hoje?



Confortai as mãos fracas e fortalecei os joelhos trementes. Is 35.3

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Chamado do Alto



Amados,
Meditem bem ao ler este texto.
Entretanto, adianto que estas são algumas possíveis reações que ele poderá lhe causar:

·         Absurdo! Isto é de um legalismo extremo! Não concordo!
·         Mas isto não é discriminação? Meu Deus não faz acepção...
·         Pode ser muito interessante, mas não é pra mim.
·         Concordo com algumas coisas, mas algumas afirmativas são excessivas...
·         A princípio acho pesado, mas, não sei por que, estou constrangido.
·         Ah, agora estou entendo...
·         Hummm..... sniff... (sem comentários)....

Depois de digerir este conteúdo, leia-o pensando em Jesus.
Pelo que entendi, tudo o que foi descrito aplicou-se primeiro a ele.
E se o seguimos de fato temos que nos preparar para vivenciar os detalhes de sua vida, afinal ele disse: “Assim como o Pai me enviou eu vos envio a vós”.

O Chamado do Alto


(Essa mensagem foi traduzida do espanhol de um folheto encontrado na Colômbia, sem direitos autorais, assinado por um “autor conhecido somente por Deus”)


Se Deus tem chamado você para que seja verdadeiramente como Jesus com todas as forças de seu espírito, Ele o estimulará para que leve uma vida de crucificação e de humildade e exigirá tal obediência que você não poderá imitar aos demais cristãos, pois Ele não permitirá que você faça o mesmo que fazem os outros, em muitos aspectos.

Outros, que aparentemente são muito religiosos e fervorosos, podem ter a si mesmos em alta estima, podem buscar influência e ressaltar a realização de seus planos; você, porém, não deve fazer nada disso, pois, se tentar fazê-lo, fracassará de tal modo e merecerá tal reprovação por parte do Senhor, que você se converterá num penitente lastimável.

Outros poderão fazer alarde de seu trabalho, de seus êxitos, de seus escritos, mas o Espírito Santo não permitirá a você nenhuma dessas coisas. Se você começar a proceder dessa forma, Ele o consumirá em uma mortificação tão profunda que você depreciará a si mesmo tanto quanto a todas as suas boas obras.

A outros será permitido conseguir grandes somas de dinheiro e dar-se a luxos supérfluos, porém Deus só proporcionará a você o sustento diário, porque quer que você tenha algo que é muito mais valioso que o ouro: uma absoluta dependência Dele e de Seu invisível tesouro.

O Senhor permitirá que os demais recebam honras e se destaquem, enquanto mantém você oculto na sombra, porque Ele quer produzir um fruto seleto e fragrante para Sua glória vindoura, e isso só porque pode ser produzido na sombra.

Deus pode permitir que os demais sejam grandes, mas você deve continuar sendo pequeno; Deus permitirá que outros trabalhem para Ele e ganhem fama, porém fará com que você trabalhe e se desgaste sem que nem mesmo saiba quanto está fazendo. Depois, para que seu trabalho seja ainda mais valioso, permitirá que outros recebam o crédito pelo que você faz, com o fim de lhe ensinar a mensagem da cruz: a humildade e algo do que significa participar de Sua natureza. O Espírito Santo manterá sobre você uma estrita vigilância e, com zeloso amor, lhe reprovará por suas palavras, ou por seus sentimentos indiferentes, ou por malgastar seu tempo, coisas essas que parecem não preocupar aos demais cristãos.

Por isso, habitue-se à idéia de que Deus é um soberano absoluto que tem o direito de fazer o que Lhe apraz com os que Lhe pertencem e que não pode explicar-lhe a infinidade de coisas que poderiam confundir sua mente pelo modo como Ele procede com você. Deus lhe tomará a palavra; e se você se vender para ser Seu escravo sem reservas, Ele o envolverá em um amor zeloso que permitirá que outros façam muitas coisas que a você não são permitidas. Saiba-o de uma vez por todas: você tem de se entender diretamente com o Espírito Santo acerca dessas coisas, e Ele terá o privilégio de atar sua língua, ou de colocar algemas em suas mãos ou de fechar seus olhos para aquilo que é permitido aos demais. Entretanto, você conhecerá os segredos do Reino.

Quando estiver possuído pelo Deus vivo de tal maneira que se sinta feliz e contente no íntimo de seu coração com essa peculiar, pessoal, privada e zelosa tutoria e com esse governo do Espírito Santo sobre sua vida, então haverá encontrado a entrada aos céus, o chamado do alto, de Deus.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Imagine se tivéssemos a coragem deste bispo que se opôs ao Terceiro Reich



Posted: 01 Feb 2011 12:16 AM PST
26 de janeiro de 2011 (Notícias Pró-Família/Breakpoint.org) — No começo desta semana, lhes contei a história de Lothar Kreyssig, o juiz alemão protestante que desafiou o programa do Terceiro Reich de livrar a Alemanha do que chamavam de “vidas indignas de viver”.
(A história de Lothar Kreyssig está logo abaixo postado em 25.o1.11)
Mas embora Kreyssig tivesse sido uma exceção, ele não estava sozinho.
Clemens August Graf von Galen era o Bispo de Muenster. Ele se tornou bispo em 1933, no mesmo ano em que Hitler chegou ao poder, e desde o início ele dificultou a vida para as autoridades nazistas.
Ele se opunha às políticas do Reich na educação e seus ataques à liberdade religiosa. Quando outros estavam fazendo tudo o que podiam para evitar provocar os nazistas, von Galen partiu para a ofensiva retórica: Ele zombava da ideologia nazista e defendia a autoridade do Antigo Testamento contra os ataques nazistas.
Mas o confronto mais importante de von Galen com o regime ocorreu por causa do programa Ação T4 — a campanha nazista para eliminar os deficientes físicos e mentais. Em 1941, a perseguição nazista aos católicos, a qual incluía enviar milhares de padres para campos de concentração, havia feito com que importantes prelados alemães, conforme o historiador Richard Evans descreveu, “mantivessem a cabeça baixa”.
Mas à medida que mais e mais pacientes deficientes estavam sendo assassinados, manter a cabeça baixa se tornou equivalente à cumplicidade com a maldade. Além disso, como von Galen percebeu, era fútil — porque os nazistas iam perseguir a Igreja Católica, de todo jeito.
Portanto, em julho e agosto de 1941, ele deu uma série de sermões que denunciavam o regime nazista. Ele disse para o povo alemão que se os deficientes podiam ser mortos com impunidade, “então o caminho está aberto para o assassinato de todos nós, quando ficarmos velhos e fracos e assim improdutivos”. Se dava para um regime desprezar o mandamento contra o assassinato, dava também eliminar os outros nove mandamentos”.
Os sermões provocaram sensação internacional: Cópias foram enviadas para os soldados alemães nas linhas de frente; a BBC leu trechos no ar. O líder nazista local exigiu que von Galen fosse executado. A irmã do bispo, uma freira, foi detida e trancada no porão do convento, do qual ela escapou subindo e saindo pela janela.
O próprio von Galen esperava ser martirizado. Mas algo extraordinário ocorreu: Os nazistas recuaram. Os sermões do bispo estimularam o público: enfermeiras e assistentes hospitalares começaram a obstruir o programa. Então, Hitler decretou uma ordem suspendendo que adultos deficientes fossem mortos nas câmaras de  gás.
Embora os nazistas tivessem continuado a matar os deficientes, principalmente as crianças, eles mataram menos e faziam todo o possível para esconder o que faziam. Conforme Evans escreveu, não fosse pelas ações de von Galen, os nazistas teriam prosseguido sem impedimentos em sua meta de livrar a sociedade alemã “daqueles que continuavam a ser um peso sobre ela”.
Von Galen viveu mais do que o Terceiro Reich, mas não muito: logo depois de ser feito cardeal em 1946, ele morreu de uma infecção de apêndice. Mas ele não foi esquecido: em 2005, ele foi beatificado pela Igreja Católica. Em termos católicos, isso faz dele o “Bendito Clemens von Galen”. Mas somos nós que somos abençoados com exemplos como o dele e o de Lothar Kreyssig. Eles assumiram a postura de defender a vida em circunstâncias difíceis que não podemos imaginar e forçaram uma ditadura demoníaca a recuar.
Imagine o que poderíamos realizar hoje com o tipo de compromisso e coragem deles.
Este artigo foi reproduzido com permissão de breakpoint.org
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com